A rota Pantanal à Amazônia apresenta ao visitante uma das regiões mais ricas do mundo em fauna e flora. Incluído na lista de Patrimônio Natural da Humanidade, o Pantanal destaca-se como a maior planície inundável do planeta. No Mato Grosso, o visitante tem a oportunidade única de conhecer três ecossistemas em uma única viagem.
O roteiro é um convite a contemplar a paisagem, com inúmeras espécies de aves e animais. A região abriga as nascentes dos rios formadores das bacias do Prata Amazônica, cenário de inúmeras cachoeiras, canyons e chapadas. O bioma local é o cerrado, com flora característica repleta de bromélias e orquídeas. O contato com a autenticidade da vida do homem pantaneiro é um atrativo a parte.
Na Amazônia de terra firme mato-grossense, o visitante encontra imensas árvores, rios virgens e uma biodiversidade, capaz de encantar o mais experiente biólogo. A região parece um viveiro a céu aberto, com um terço de todas as aves brasileiras. O Araguaia oferece as mais belas praias de água doce, recheadas de lendas e mistérios da Serra do Roncador.
A rota Pantanal à Amazônia abrange os municípios de Cuiabá, Várzea Grande, São José do Rio Claro, Diamantino, Cáceres, Nobres, Chapada dos Guimarães, Poconé, Campo Verde, Jaciara, Juscimeira, Dom Aquino, Rondonópolis, Barra do Garças, Alta Floresta, Paranaíta e Novo Mundo.
Alcides Ribeiro dos Santos – Produção Associada
Além dos atrativos culturais, o Mato Grosso destaca-se pelo artesanato, principalmente à musicalidade ligada ao modo de vida pantaneira. Alcides dos Santos é um dos principais expoentes locais da produção artesanal. Veterano na produção da Viola de Cocho e responsável pelo registro da técnica como Patrimônio Imaterial do Brasil em 2005, ele vai representar o estado no 4º Salão do Turismo – Roteiros do Brasil.
A importância do trabalho para a cultura popular da região matogrossense e pantaneira é grande por se tratar de um instrumento completamente adaptado ao ambiente e às circunstâncias locais. A produção está localizada na Região Turística Metropolitana – na capital Cuiabá. No 4º Salão do Turismo, ele vai ensinar para o público o processo produtivo no Saber Fazer.
Principais atrativos:
Serra do Roncador
O nome vem do ronco que muitos ouvem da serra marcada por aventuras, lendas e mistérios como o desaparecimento do Coronel Fawcett em busca da Atlântida, fato que até hoje atrai expedições do mundo inteiro. Na Serra do Roncador pode-se encontrar: Caverna dos Pezinhos, Portais no Roncador, Lagoa Encantada, Gruta Seca, Pedra SS Arraia, tribos indígenas e Discoporto.
Parque Estadual Cristalino
Parque com 184.900 hectares considerado pelos estudiosos como o mais rico em biodiversidade, com 1/3 de todas as aves brasileiras.
Parque Nacional de Chapada dos Guimarães
Criado em 12 de abril de 1889, ocupa uma área de 32.630 hectares, na região centro sul de Mato Grosso abrangendo áreas dos municípios de Cuiabá e Chapada dos Guimarães.
Rio Paraguai
O Rio Paraguai e afluentes percorrem o Pantanal formando extensas áreas inundadas que servem de abrigo para peixes e outros animais como jacarés, capivaras e ariranhas.
Parque Cachoeira da Fumaça
Próprio para a prática do rafting, num percurso que dura aproximadamente 2 horas até a cachoeira da Fumaça, com uma queda de 30 metros, propícia para a prática do rapel No local também existem piscinas naturais, corredeiras e cânions. É um dos destinos mais procurados pelos amantes do turismo de aventura.
Investimentos
De 2003 a 2008, o MTur investiu R$ 106,4 milhões em infraestrutura, R$ 21,6 milhões em eventos e R$ 860,7 mil na divulgação de Mato Grosso como ponto turístico.
Mais informações
www.salao.turismo.gov.br
Fonte: Salão Nacional do Turismo
0 comentários