Sob o olhar imponente e calmo da estátua do Cristo Redentor está a Cidade Maravilhosa, um dos contornos mais belos do mundo, eleito por unanimidade. Uma combinação incrível de urbe e natureza: a rica vegetação e praias abarrotadas de cariocas e turistas em dias ensolarados contrastam com os edifícios margeando a extensa orla. 

Mas o Rio de Janeiro não se resume à beleza de sua geografia. O bairro de Santa Teresa é um ponto obrigatório, com seu espírito cultural contagiante. Entre estreitas ruelas de paralelepípedo beiradas por antigos casebres e casarões, com enormes janelas de madeira, artistas circulam dando um ar boêmio e descontraído ao lugar
.



E, quando se fala em futebol, não se pode deixar de citar o “Maraca” – apelido carinhoso dado ao Maracanã, um verdadeiro templo deste esporte no Brasil. O estádio foi palco de jogos históricos e é pano-de-fundo de massivas torcidas que transformam uma partida de futebol num espetáculo sem igual. 

Falando em celebração, vale lembrar que muitos visitantes escolhem o Rio de Janeiro para conferir o famoso carnaval das escolas de samba, espetáculo contagiante de sonoridade, cor e alegria; ou a festa do réveillon, celebrizada pela intensa queima de fogos de artifício à beira-mar. Maior pólo turístico do País, a cidade recebe 6 milhões de visitantes por ano, mais de um terço de sua população, de 15,4 milhões.



O Maracanã 
O templo sagrado do futebol mundial
Construído para a Copa do Mundo de 1950, o estádio Jornalista Mário Filho – o Maracanã – é mais do que um simples estádio: é o símbolo maior de um País conhecido como pátria de chuteiras. O projeto, muito apoiado por Mário Filho – irmão de Nelson Rodrigues e fundador do Jornal dos Sports –, foi levado para a frente pelo prefeito Ângelo Mendes de Morais.

Em 1947 a prefeitura abriu concorrência para definir o projeto arquitetônico, e o vencedor foi o da equipe dos arquitetos Miguel Feldman, Waldir Ramos, Raphael Galvão, Oscar Valdetaro, Orlando Azevedo, Pedro Paulo Bernardes Bastos e Antônio Dias Carneiro. A pedra fundamental foi lançada em 2 de agosto de 1948, dando início assim à construção do estádio.

Inicialmente projetado para acomodar 166.369 pessoas, o "maior do mundo" já chegou a acomodar mais de 200 mil pessoas, em jogos como a final da Copa de 50 e a final do Mundial entre Santos e Milan, em 1963. Trabalharam na obra 1,5 mil homens, porém, com a chegada da Copa esse número subiu para aproximadamente 3,5 mil homens.

A Copa do Mundo de 1950 foi realizada com o estádio ainda inacabado. As obras só foram totalmente concluídas em 1965. O jogo de inauguração do Maraca, como é carinhosamente chamado, ocorreu em 24 de junho de 1950 na vitória brasileira sobre a seleção mexicana por 4 a 0, jogo válido pela Copa do Mundo do mesmo ano. Após várias reformas, obedecendo a recomendações da FIFA, o Maracanã passou a comportar 87.101 pessoas sentadas.

Muitos craques desfilaram seu talento pelo gramado deste templo do futebol, porém nenhum deles teve tanto sucesso quanto Zico – o galinho de Quintino –, que jogou no estádio vestindo a camisa do Flamengo por 435 vezes e marcou 333 gols. Pela seleção brasileira, entretanto, o maior goleador foi Pelé, em 30 gols e 22 jogos com a camisa canarinho.

O atleta do século, aliás, é um capítulo à parte da história do Maracanã. Foi no estádio que o craque fez seu milésimo gol, em um jogo entre Santos e Vasco, e se despediu da seleção brasileira num empate de 2 a 2 contra a Iugoslávia em 1971.

Após o seu aniversário de 50 anos, o Maracanã recebeu de presente a calçada da fama, onde jogadores e personalidades do futebol deixam suas pegadas eternizadas. O complexo esportivo também possui um tour para visitantes e um memorial com exposição sobre o futebol.



Estádio Jornalista Mário Filho - Maracanã 
O projeto do Novo Maracanã 
O Maracanã é o maior e mais famoso estádio do País. Também foi cenário de uma das mais tristes histórias do futebol brasileiro – a derrota na Copa de 1950 para o Uruguai. Se o Maracanã, cujo nome oficial é Jornalista Mário Filho, for confirmado como local da decisão do torneio, será o segundo estádio a receber duas finais de Copa do Mundo. O primeiro foi o Azteca, na Cidade do México.



Apesar de ter sido reformado para os Jogos Pan-Americanos de 2007, o estádio deverá passar por nova reforma para a Copa de 2014 que incluirá a ampliação da cobertura. O custo das obras, segundo o governo do Rio de Janeiro, está estimado em R$ 430 milhões, e prevê uma parceria público-privada, com a concessão do estádio a uma empresa por 35 anos. A reforma deverá começar em janeiro de 2010 e será finalizada até dezembro de 2012. 

O estádio terá capacidade para 87 mil torcedores. Vale lembrar que o estádio foi construído especialmente para a Copa do Mundo de 50, com capacidade para 200 mil pessoas – propiciando, na época, a quebra de todos os recordes de público e renda do campeonato.

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