A construçao de estradas no seu interior e de usinas hidrelétricas em regiões periféricas tem alterado o regime de ventos e chuvas da região. A caça e a pesca predatórias aceleram o desequilíbrio do ecossistema. Caçadores clandestinos já mataram cerca de 2 milhões de jacarés. A onça-pintada, veados, cotias, ariranhas e lontras estão em rápido processo de extinção. A criação do Parque Nacional do Pantanal Mato- Grossense e da Estação Ecológica do Taimã, são algumas das medidas ainda insuficientes, para preservar a região.

Os turistas quando vêm pela primeira vez nem imaginam o que vão encontrar. A primeira coisa que percebem é que estão num mundo à parte, em um ecossistema inusitado, onde plantas e animais convivem harmonicamente neste que é o maior zoológico aberto do mundo. É aí o maior criatório de peixes de água doce do planeta, e onde animais e aves escolheram para procriar.


Centenas e mesmo milhares de aves se concentram nos chamados ninhais e ajudam a reciclar o ecossistema. Seus excrementos fertilizam o solo e alimentam pequenos peixes e micro-organismos que, por sua vez, também servirão de alimentos. Em baixo desses viveiros, predadores, como jacarés, aguardam pacientemente o fracasso dos vôos iniciais dos filhotes. É a lei da sobrevivência. Tanto na variedade quanto na qualidade o Pantanal impressiona a todos.

Sem nenhum exagero, em época propícia, o visitante simplesmente se enjoa de tanto ver animais como o jacaré, muito abundante, as garças, as capivaras, jaburus, etc. são muito frequentes os cabeças-secas, colhereiros, biguás, baguaris ou maguaris, anhumas, aranquans e muitas outras aves.


Os peixes, difícies de serem vistos mas abundantes nas pescarias, são a principal fonte de alimentação do homem pantaneiro. Existem desde as espécies nobres, como o pintado, o pacu, o dourado e peraputanga, até as temidas piranhas e arraias com seus ferrões venenosos.

É bom que se registre que há muito folclore em torno da ferocidade real da piranha. Embora sejam, muito conhecidos os "bois de piranha", entregue aos peixes para travessia de boiadas, em muitos pontos do Pantanal as pessoas se banham tranquilamente ao lado de pescadores de piranhas. Porém é bom conhecer a região antes de se aventurar na água, principalmente se tiver algum corte no corpo, o que poderá ser fatal .


O Pantanal é um viveiro de aves - em torno de seiscentas espécies - em que convivem a maior ave da fauna brasileira, a ema, um gigante de 30 kilos e o beija-flor com cerca de dois gramas.

Os rios apresentam - em torno de 280 espécies de peixes - como a pirambóia, o único peixe que morre afogado ( tem pulmões, como um mamífero aquático e precisa vir a tona para extrair oxigênio diretamente do ar), o pacu, o pintado e mesmo a feroz piranha. Existem também jacarés.

Quem quiser pescar deve, obrigatoriamente, tirar uma licença especial numa das Delegacias do IBAMA, pagando uma taxa numa Agência do Banco do Brasil S/A.

Os apetrechos permitidos são a linha de mão, caniço simples e molinetes. Na época da piracema - corrida dos peixes em direção contrária das corredeiras - que acontece entre setembro e janeiro, é proibida a pesca em todo o Pantanal. Decreto nº 5.244/89. A temporada oficial da pesca vai de fevereiro a 31 de outubro.
Em qualquer época do ano é proibida a pesca a 500 metros acima ou abaixo das corredeiras, barragens, cachoeiras, escadas de peixes (cardumes) ou em cima das pontes. Na mata rala há onça-pintada, o maior de nossos felinos e o cervo-do-pantanal, talvez o mais elegante e altivo animal das matas brasileiras. O símbolo do Pantanal é o tuiuiu, que tem um colar vermelho no pescoço, plumagem branca, pernas escuras e esguias, cabeça e bico pretos.


No Pantanal também são encontrados: a capivara, a sucuri, o tamanduá-bandeira, e tucanos, coleireiros, araras azuis, anhumas e outros. A flora apresenta ipês, cajazeiros, cambarás, piuvas, buritis, pimenteiras, figueiras, carandes, aguapés e muitas outras.

Durante a noite, turistas e visitantes podem observar os olhos dos jacarés brilhando no escuro, refletindo as luzes das lanternas usadas pelos guias especializados. A Região do Pantanal, com cerca de 210.000 km2 e situada no sudoeste do Estado de Mato Grosso e noroeste de Mato Grosso do Sul, é um dos maiores viveiros naturais do mundo.

Localizado entre a Região Amazônica e o Cerrado, característico do Planalto Central, o Pantanal apresenta elementos de ambos ecossistemas. O Pantanal, graças a sua riqueza natural, é considerado o local de maior concentração de fauna das Américas, proporcionando a seus visitantes várias oportunidades de apreciar uma infinidade de espécies animais, como jacarés, papagaios, garças, capivaras e araras.

Paraíso ecológico
O Pantanal Mato-grossense é reconhecido como uma das mais exuberantes e diversificadas reservas naturais do Planeta. Esse reconhecimento foi manifestado pela Unesco que o integrou no acervo dos patrimônios da humanidade. Todo o Pantanal manifesta uma variadíssima associação de comunidades vegetais. Mesmo sem uma classificação botânica que tenha esgotado estudos e levantamentos, pela grandeza e extensão ambiental sabe-se que seus estoques vegetais superam similares de todo o mundo.


A região apresenta diferentes tipos de florestas estacionais de terras altas e terras baixas, aluviais, chaquenhas, bem como variadas espécies de savanas, cerrados, campos de matas e pastagens naturais. Toda a variada gama de vegetação, de solo e de relevo; a alternância do ciclo das águas; o clima e insolação proporcionam uma ambiência favorável a uma produção alimentar notável, tanto no plano visível quanto no de microvidas.

Essa combinação de fatores, cria as condições ideais para a reprodução animal. É portanto justificável que o Pantanal concentre a maior densidade faunística das Américas. Nas águas piscosas de seus rios, nas terras generosas e nos céus distribuem-se harmoniosamente mais de 230 espécies de peixes, 80 de mamíferos e 50 de répteis. A coleção das aves aquáticas é considerada como das mais fascinantes do mundo, pela beleza e diversificação das espécies: são mais de 650 já catalogadas.

A declividade, quase nula, de 6 a 12 cm/km no sentido leste-oeste e de 1 a 2 cm/km no sentido norte-sul, favorece as inundações que propagam-se de norte para o sul e de leste para o oeste, ao longo do Rio Paraguai, único escoadouro do Pantanal. Os solos, em sua maioria, são arenosos e pobres, com pequenas manchas argilosas e calcáreas, mais ricas.

O clima é tipo quente no verão, com temperatura média em torno de 32°C e frio e seco no inverno, com média em torno de 21°C, ocorrendo ocasionalmente, geadas nos meses de julho e agosto. A precipitação pluviométrica anual está entre 1.000 e 1.400 mm, sendo dezembro e janeiro os meses mais chuvosos.


A paisagem é formada por feições bastante peculiares e de denominação tipicamente regional: "as baías" são lagoas temporárias ou permanentes, de dimensões e formas variadas, muito freqüentes no Pantanal da Nhecolândia; · "as salinas" são lagoas de águas salobras, permanentemente isoladas por "cordilheiras"; "as cordilheiras" são elevações arenosas, estreitas e alongadas, cobertas de vegetação de cerrado, com altura de até dois metros; · "as vazante" são escoadouros naturais da água na época das enchentes, com características de curso fluvial intermitente, com vários quilômetros de extensão.· "os corixos" são pequenos cursos fluviais perenes, de leito próprio, que ligam" baías" contíguas.

Flora e Fauna
A vegetação do Pantanal é um mosaico de matas, cerradões, savanas com espécies como cambará, lixeira, canjiqueira, carandá, etc., campos inundáveis de diversos tipos, brejos e lagoas com plantas típicas como camalotes. A flora pantaneira tem alto potencial econômico - pastagens nativas, plantas apícolas, comestíveis, taníferas e medicinais.


A fauna é bastante rica e diversificada. Muitas espécies ameaçadas de extinção em outras regiões do País ainda apresentam populações vigorosas como é o caso da capivara, tamanduá-bandeira, tamanduá-mirim, lobinho, veado-mateiro, entre outros. São cerca de 230 espécies de peixes, destacando-se a piranha, o pintado, o pacu, o curimbatá e o dourado; cerca de 650 espécies de aves povoam a região.

É comum ver bando de pássaros alimentando-se de peixes, caramujos etc., nas vazantes ou baías quando estão secando. Existem ainda cerca de 80 espécies de mamíferos e 50 de répteis, dos quais os mais famosos são as cobras (sucuri, jararaca, boca-de-sapo, etc.), além dos jacarés, que vivem ao redor das baías e lagoas. Pouco se conhece dessa exuberante fauna que está ameaçada de extinção pelas modificações introduzidas pelo homem em seu ambiente.


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