Distante 64 km de Cuiabá, por estrada asfaltada, situa-se a cidade de Chapada dos Guimarães, com um clima ameno o ano todo, visto que se situa a 860 metros de altitude em relação ao nível do mar. Chapada dos Guimarães é um encanto !

Tranquila, com suas pequenas casas de adobe centenário no limite da rua, janelas de portais rústicos, como há muito não se vê. Muito antes de Chapada dos Guimarães nascer como aldeamento em 1751, com a função de abrigar e catequizar os índios de diversas nações, coibindo suas incursões predatórias contra os "colonizadores", a região já cultivava a cana-de-açucar, produzia aguardente e alimentos para abastecer Cuiabá e as áreas garimpeiras, usando mão de obra escrava.


Desde Cuiabá se pressente ao longe a montanha rochosa, plana na parte de cima. De mais perto se verá que as escarpas deixam ver uma pedra, ora avermelhada, ora rosada, mesclada de vegetação. Nas reentrâncias, mata densa. No planalto, extenso e ondulado, , vegetação típica do cerrado. A escarpa abrupta, de inúmeras voltas, deixa o visitante apreciar, por vezes, a paisagem de todo o vale; em certos lugares surgem cachoeiras altas e brancas, despencando em praias douradas.


De ambos os lados da estrada, formações rochosas do tipo das conhecidas pedras Vila Velha, no Paraná. Escondidas, mais cachoeiras, rios de águas transparentes, caminhos, grutas de pedra, inscrições rupestres ainda por estudar. O visitante vai de surpresa em surpresa, até chegar à pequena cidade da Chapada Guimarães, sede do município, com ruas retas, uma praça bonita e uma capela setecentista - a de Santana. Ultrapassando-a, quilômetros adiante encontrará um marco da Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e uma vista de 180 graus para todo o vale. O marco registra o centro geodésio da América do Sul, o coração do continente.


Em destaque, a Igreja de Nossa Senhora de Santana, padroeira da cidade, construída em 1778 em estilo barroco primitivista pelos escravos, foi tombada pelo Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. As imagens portuguesas e o altar pintado a ouro são do mesmo período.

Chapada dos Guimarães está dentro do Parque Nacional de Chapada, zona de preservação nacional, já que é circundada por um universo de cachoeiras, quedas d'água, cavernas, mirantes e rochas esculpidas pelo vento, formando figuras interessantes e que dão um ar de magia ao ambiente.

Criado em 12 de abril de 1989, o Parque Nacional de Chapada dos Guimarães, abrange do Rio Mutuca até o Morro São Gerônimo, patrimônio natural brasileiro, com uma área de 33 mil hectares, com o objetivo de proteger essas paisagens naturais maravilhosas, sítios arqueológicos e ecossistemas de grande interesse científico.

Em função da posição estratégica de Chapada dos Guimarães, muito próximo ao Centro Geodésico da América do Sul, com altitudes elevadas, abriga uma central do Projeto SINDACTA, Sistema de Defesa Aérea do Ministério da Aeronáutica para o controle dos vôos militares.


As cachoeiras Véu de Noiva, Independência, Andorinhas, 19 de Novembro, Pedra Furada, Sete de Setembro, Cachoeirinha, Salgadeira e dezenas de outras, lavam a alma de quem está saturado da vida urbana. As águas transparentes descem com certeza do caminho a percorrer, construindo piscinas naturais em córregos e pequenos rios pedregosos onde lambaris desfilam indiferentes à companhia dos banhistas.

A Gruta Aróejare, caverna das almas, guarda uma suspresa: sua maravilhosa Lagoa Azul, uma grande piscina cristalina com a entrada guardada por centenas de maritacas, periquitos, araras e papagaios; o morro de São Jerônimo, um dos pontos mais altos de Mato Grosso com 1.020 metros, tem uma vista panorâmica fabulosa, a Casa de Pedra Furada, gruta de 70 m2 com inscrições e a poderosa Mata Fria, com suas insólitas e monumentais formações rochosas, são outros pontos que podem ser visitados.

Caminhadas pela mata mostram uma paisagem intocada. As árvores retorcidas revelam-se peças de uma arquitetura única, de impossível reprodução. Flores de todas as cores e frutos exóticos revelam um cerrado generoso e formoso


O Portão do Inferno retrata fielmente o trabalho que a natureza levou milhares de anos para construir: um belo e imenso "canyon" que aos nossos olhos se mostra absoluto. Todos que já visitaram o Portão do Inferno tiveram a sensação de estar perto de algo de uma das mais belas obras do criador. Apesar do nome, o Portão do Inferno emana paz e tranquilidade.

Quem vai à Chapada dos Guimarães já está convidado a conhece-lo e vislumbrar perante sua belaza milenar. Salgadeira, o encantamento atinge seu auge quando o turista chega à Salgadeira: alí a diversidade e riqueza do panorama é qualquer coisa de belo. Tudo em conjunto dá vontade de parar: dimensões do horizonte, paredões de fogo, a água em abundância que brota de todos os cantos, cerrados, campos e matas, serras e barulho de pássaros. Alí ainda imperam alguns ditames da natureza.


O mais impressionante é o paredão que, dali pra frente até a Mata Fria, segue margeando a estrada. A Salgadeira é um lugar que não passa desabercebido por ninguém. Turístas de todo mundo encontram nas suas paisagens uma beleza inigualável. Ponto de parada obrigatório, o Complexo da Salgadeira é mais que um atrativo. É um refúgio para aqueles que buscam paz e tranquilidade num clima agradável e em constante contato com a natureza..




Na sequência dos paredões a tecnologia permitiu a instalação de uma plataforma de aço vazado que avança para fora do paredão, dando a sensação de fluturamos num espaço de mais de 150m de altura, de onde podemos observar uma cachoeira com mais de 150m no período das chuvas.

No mesmo lugar existe um restaurante panorâmico feito em típicos quiósques de palha, certamente um restaurante com uma das mais belas paisagens à frente.







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