Se uma capital federal pode explicar um país, o que dizer de uma capital projetada para tal? Brasília nasceu da decisão de um presidente visionário, Juscelino Kubitschek, e tem no traço inconfundível do arquiteto Oscar Niemeyer sua força, que só não é menor do que a imensidão de seu céu. O cerrado parece ter nascido para ser mesclado às linhas futuristas que marcam seus prédios inusitados. O cosmonauta Yuri Gagarin, 1º homem a viajar para o espaço, ao visitar Brasília em 1961, concordou: “Tenho a impressão de que estou desembarcando num planeta diferente, não na Terra.” A capital do Brasil instiga. 

O movimento da cidade é ditado por gente de todas as partes do País, com costumes e sotaques variados. Fato que cai como uma luva à proposta de um lugar que deve ligar as diversas regiões do País e promover a integração nacional.

A vida cotidiana em Brasília inclui, no lazer, programas ao ar livre no Parque da Cidade e happy hours nos bares das Asas Sul e Norte – o projeto piloto tem o formato de uma aeronave, por isso o nome “asa” para as regiões ao sul e ao norte do Eixo Monumental. Local em que as obras de Niemeyer se encontram e preenchem os olhos. A Praça dos Três Poderes, que abriga o Congresso Nacional, principal imagem do álbum da cidade, a Esplanada dos Ministérios, a Catedral, o Memorial JK... Fotografias gravadas na memória daqueles que pisam o solo da capital brasileira
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O Mané Garrincha 
O palco da Copa em Brasília
Inaugurado em 10 de março de 1974, o Estádio Nacional Mané Garrincha é a maior praça esportiva do Distrito Federal. Com capacidade para aproximadamente 45 mil pessoas, foi inaugurado com uma partida entre o CEUB (Centro de Ensino Unificado de Brasília) e o Sport Clube Corinthians Paulista. A partida foi extremamente disputada e teve o alvinegro paulista como vencedor, pelo placar de 2 a 1. A honra de marcar o primeiro gol do estádio ficou por conta de Vaguinho, do Corinthians.

O maior público registrado até hoje no Mané Garrincha ocorreu no jogo entre Gama e Londrina, pelo quadrangular final do Campeonato Brasileiro da Série B. Com o Verdão (apelido do Gama) perto de conquistar o título, a torcida compareceu em massa e apoiou o time, que venceu por 3 a 0 e conquistou o título. No total foram 51 mil pessoas pintando o estádio em verde e branco.

Mané Garrincha, nos seus 40 anos de idade, compareceu ao estádio que leva o seu nome para ser homenageado, porém a sonhada participação em um jogo não pôde acontecer, pois o homem das pernas tortas não possuía mais condições físicas para tal.



O Estádio 

O projeto do novo Mané Garrincha 
O Estádio Mané Garrincha será a grande estrela da capital federal na Copa de 2014. A ideia é que após as reformas receba não apenas os jogos da primeira fase, mas outros jogos importantes do torneio. A capacidade atual do estádio é de 45,3 mil torcedores, que deverá aumentar para 70 mil, tornando-se o segundo maior estádio brasileiro, atrás somente do Maracanã. Deste total de lugares, cerca de 10 mil serão destinados a convidados, autoridades e imprensa.

Programada para ser iniciada em abril de 2010 e finalizada em dezembro de 2012, a reforma prevê a retirada da pista de atletismo e da geral, dando lugar a uma arquibancada, além da cobertura para proteger a totalidade dos torcedores. O custo da obra está orçado em aproximadamente R$ 520 milhões. Uma coincidência curiosa: o Estádio Mané Garrincha fará 40 anos em 2014.

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