O  retorno do Pantanal Express resgatou parte da história do estado e da memória da gente do Mato Grosso do Sul, principalmente das comunidades situadas ao longo da via férrea, que há anos aguardavam a volta do trem.

São 220 quilômetros de pura nostalgia, em um roteiro emoldurado por algumas das mais belas paisagens do mundo. O Pantanal Express parte de Campo Grande rumo à cidade de Miranda, destino final do trajeto. São aproximadamente 7 horas viajando no tempo e percorrendo dezenas de pontos históricos - cada passo testemunhado pela exuberância pantaneira.

Serviço: o Pantanal Express opera aos sábados, domingos e feriados prolongados.

ATRAÇÕES DO PERCURSO
A região pantaneira tem como principais atrativos paisagens, morros, cachoeiras, corredeiras, rios, praias e muito mais. Cada ponto apresenta a rara beleza do Pantanal e muita história pra contar.

Embarque na estação de Campo Grande

Morraria da Serra de Maracaju
Aqui existe uma grande concentração de locais memoráveis, entre eles: Morro do Chapéu, Morro do Dedão, Bico da Arara, Morro do Paxixi, Cachoeira do Morcego e Corredeira do Morcego.

Rio Aquidauana
Oferece praias, corredeiras e cachoeiras à margem da linha férrea, além de espetáculos que completam o cenário, como a florada dos ipês e a piracema.

Aquidauana - Parada de 3 horas para almoço.
Aquidauana possui construções de valores histórico-culturais, como a Casa Primavera, além dos casarios que preservam um conjunto arquitetônico original. É a cidade pantaneira mais próxima da capital, a 136 km.

O rio que dá nome à cidade oferece aos turistas safáris fotográficos e boas pescarias. Em suas margens, formam-se bonitas praias, próprias para a prática de esportes aquáticos.

Anastácio
Primeiro núcleo da cidade de Aquidauana, implantou-se na margem esquerda do rio do mesmo nome, em terras da Fazenda Santa Maria, transformando-se em município em 1964.

Seus principais atrativos são a conhecida Ponte Velha (elo de ligação com Aquidauana) e a bela prainha com área para prática de esportes.

Guia Lopes
A Estação que servia de apoio logístico para a estrada de ferro foi inaugurada como posto km 1.062 em 1930. Na Noroeste do Brasil houve também um trem especial de passageiros com esse nome.

Taunay
Inaugurada em 1912, a Estação de Taunay homenageia o escritor Visconde de Taunay, autor do livro A Retirada da Laguna, epopéia da Guerra do Paraguai ocorrida no Mato Grosso. O Distrito de Taunay detém valor histórico importante para a região, onde a formação social das comunidades indígenas é modelo e referência em âmbito nacional.

Agachi
Inaugurada em 1929, essa estação teve sua economia baseada nas olarias, que chegavam a produzir telhas de até 6 empreendimentos, além de saladeiros (frigoríficos), caieiras (fabricas de cal) e fábricas de cachaça.

Duque Estrada
A Estação de Duque Estrada foi inaugurada em 1938, a 8km de Miranda, numa região de planaltos e planícies. Para realizar a passagem da linha férrea, foi preciso abrir um túnel (a céu aberto) numa rocha de aproximadamente 40 metros de extensão. Com a desativação do trem de passageiros, a economia da região passou a basear-se nas fazendas de criação de gado em seu entorno.

Miranda
Junto a outras grandes edificações, a estação ferroviária de Miranda, construída em 1912, é uma das mais antigas do Mato Grosso do Sul. A cidade tornou-se pólo turístico graças ao turismo histórico - cultural, urbano e rural associado ao ecoturismo -, além da cavalgada e pesca esportiva.

Banhado pelos rios Miranda e Aquidauana, o município mantém características marcantes da vegetação da Serra da Bodoquena, em transição para o bioma Pantanal, o que torna a sua biodiversidade viva e esplendorosa.

Com a segunda maior população indígena do Estado, Miranda recebe grande influência da etnia Terena, que contribui para o enriquecimento cultural e artístico da cidade, através de suas danças, costumes, artesanato e tradições.

Desse ponto em diante, começa a se apresentar o magnífico Pantanal com as características peculiares de cada uma de suas sub-regiões, confira:

Pantanal do Rio Aquidauana - Atingindo os municípios de Aquidauana, Anastácio e Rio Negro, é definido como Alto Pantanal por ser menos afetado pelas enchentes do que os outros pantanais. Num raio de cerca de 50 km de Aquidauana, já é possível contemplar as belezas da flora e fauna silvestres da região.

Pantanal do Rio Negro e Região - Municípios de Aquidauana e Rio Negro - Uma das mais bonitas sub-regiões do Pantanal, onde o acesso por terra na estação da seca, de junho a outubro, proporciona ao turista uma aventura em estrada boiadeira. Durante o resto do ano, o acesso por avião proporciona uma visão panorâmica indescritível do Pantanal.

Pantanal da Nhecolândia e Vazantes - Municípios de Aquidauana, Rio Negro e Corumbá - Conhecido como o coração do Pantanal Sul, essa região tem características bastante típicas: corixós, baías, salinas, campos limpos, bosques e savanas, elementos que fazem parte do habitat natural dos animais silvestres.

Pantanal do Rio Miranda - Municípios de Aquidauana, Anastácio e Rio Negro - Margeando a BR-262, essa região estende-se até o Pantanal do Rio Paraguai sem perder suas características peculiares: uma mistura incrível de matas, savanas e campos inundáveis como brejos, lagoas e vazantes.

Pantanal do Abobral e Estrada-Parque - Municípios de Miranda e Corumbá -Cortando os pantanais do Abobral e Nhecolândia, a Estrada Parque - conhecida como estrada velha ou boiadeira - era, até os anos 80, o único acesso por terra à fronteira com a Bolívia.

Hoje, é conhecida como Estrada Parque Pantanal, cujo traçado seguia a linha imaginária definida pelo Mal. Cândido Mariano da Silva Rondon quando implantou a linha telegráfica na região sul do Estado denominada Pantanal Mato-grossense. A velha estrada resistiu ao tempo e continuou servindo às comunidades do seu entorno, transformando-se num atrativo turístico graças ao seu valor histórico-cultural e beleza única.

Chegada no Destino final, a Estação Ferroviária de Miranda.

TREM DO PANTANAL COMO AGENTE SOCIAL
Num projeto visando o desenvolvimento socioeconômico sustentável das comunidades locais, as atividades de turismo ferroviário na região do Pantanal têm como objetivos principais a geração de emprego, renda e ocupação para as comunidades envolvidas. As ações terão também como foco:

Sensibilizar a comunidade para a preservação do meio ambiente.
Criar um roteiro que vise o resgate histórico-cultural do Turismo Ferroviário da região.
Programar novos roteiros para a prática de ecoturismo, aventura, turismo rural, além da pesca esportiva e seus segmentos.
Aumentar o fluxo de turistas para os municípios e distritos da região.

Oferecer um meio de transporte alternativo de passageiros.

Fonte: Fundação de Turismo do Mato Grosso do Sul.




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