As discussões sobre o futuro das relações entre jornais e internet passam também pela presença das informações nos buscadores e agregadores de notícias. Quem produz conteúdo considera justo receber para que elas estejam lá. O bilionário da mídia Robert Murdoch, presidente da News Corporation (dona, entre outros, do The Wall Street Journal, do canal de tevê Fox e da rede social MySpace), é talvez o mais fervoroso defensor da cobrança. Do outro lado, o Google News é o principal alvo das críticas.
No fim do ano passado, Murdoch anunciou que removeria os textos de seus jornais do Google para encorajar os usuários a pagarem pelo conteúdo on-line. Isso depois de acusar a gigante da internet de “cleptomania” e de agir como “parasita” com a inclusão de conteúdos da News Corp em suas páginas. No fim, o Google acabou cedendo e fechando um acordo.
De fora
Excluir simplesmente o conteúdo dos jornais dos buscadores esbarra em outra questão: eles também ajudam a trazer audiência aos sites dos jornais. Não há uma estatística exata, mas a estimativa é de que entre 20% ou 30% dos acessos aos sites de notícias tenham origem nos buscadores.
Fonte: Gazeta do Povo
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